Durante anos, moradores da floresta contavam histórias sobre uma anta branca misteriosa. Muitos achavam que era só mais uma lenda… até que o fotógrafo da National Geographic, Luciano Candisani (@lucianocandisani), decidiu investigar. E o que ele descobriu surpreendeu o mundo.
Como parte de um projeto de longo prazo sobre a vida selvagem da região, Candisani instalou armadilhas fotográficas em uma área protegida da Mata Atlântica. Foi assim que, em 2014, ele capturou a imagem de uma anta albina adulta — e em 2020, um filhote albino apareceu sozinho, na mesma floresta.
Esses são os primeiros registros confirmados de albinismo em antas selvagens (Tapirus terrestris) uma condição genética extremamente rara, que resulta na ausência de pigmentação. Além da aparência única, esses animais enfrentam grandes desafios: são mais sensíveis à luz solar, têm maior dificuldade de enxergar e ficam mais expostos a predadores na densa floresta.
As antas são fundamentais para o equilíbrio do ecossistema, já que espalham sementes e ajudam na regeneração da floresta. Mas estão ameaçadas pela destruição do habitat, caça ilegal e uso de químicos. Atualmente, a espécie é considerada vulnerável pela IUCN.
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