Pesquisadora da USP, Winni Alves, discute eliminação da malária no programa “Evangelizar é Preciso” na Rádio Boas Novas

A pesquisadora Winni Alves, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP), concedeu uma entrevista ao programa “Evangelizar é Preciso”, da Rádio Boas Novas, para falar sobre os avanços no combate à malária em Mâncio Lima, no Acre. A iniciativa faz parte de um projeto da USP que busca compreender e eliminar a transmissão da doença em uma das regiões mais afetadas do Brasil.

Durante a entrevista, Winni explicou que a malária ainda é um grande desafio de saúde pública, especialmente na Amazônia, onde as condições ambientais favorecem a proliferação do mosquito Anopheles, transmissor da doença. Segundo a pesquisadora, o projeto ja monitorou cerca de 500 moradores de Mâncio Lima para identificar os principais fatores que contribuem para a disseminação do parasita causador da malária.

A participação de Winni no programa trouxe um olhar científico sobre a doença, mas também ressaltou a importância da mobilização social e da conscientização comunitária, algo que se alinha aos valores do programa “Evangelizar é Preciso”. Ela destacou que combater a malária não depende apenas da ciência e dos profissionais de saúde, mas também da colaboração ativa da população, que pode ajudar a reduzir criadouros do mosquito e buscar atendimento médico ao perceber os primeiros sintomas.

“A informação é uma das nossas maiores armas contra a malária. Quando a comunidade entende os riscos e participa ativamente das ações preventivas, conseguimos reduzir significativamente a transmissão”, afirmou Winni durante a entrevista.

O impacto do projeto e as estratégias adotadas

O estudo conduzido pela USP identificou que a mobilidade dos moradores entre áreas urbanas e rurais tem um papel crucial na propagação da malária, já que muitos trabalhadores rurais contraem a doença em regiões mais afastadas e depois a levam para suas famílias. Além disso, a prática da piscicultura próxima às casas também foi apontada como um fator de risco, pois os tanques de criação de peixes podem se tornar criadouros do mosquito transmissor.

A pesquisadora também mencionou a importância do diagnóstico precoce e do tratamento rápido, que ajudam a evitar complicações graves da doença e interrompem a cadeia de transmissão.

Esperança para o futuro

Ao final da entrevista, Winni Alves destacou que os avanços na pesquisa são promissores e que a eliminação da malária é possível, desde que haja comprometimento das autoridades, investimentos em ciência e a participação ativa da população. Ela reforçou que o projeto da USP segue trabalhando em parceria com a comunidade e as autoridades locais para desenvolver soluções eficazes e sustentáveis.

“A ciência avança, mas precisamos caminhar juntos nessa luta. Informação, prevenção e ação são as chaves para vencermos a malária”, concluiu.

O programa encerrou com uma mensagem de esperança: com dedicação, conhecimento e solidariedade, a malária pode ser vencida.

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