Cinco meses após o Policial Civil e ex-candidato a vereador, Josemir Melo sofrer graves acusações nas redes sociais por questões ligadas à política, a Justiça foi feita e a verdade veio à tona.
Nesta semana dois processos judiciais que tramitaram na Comarca de Mâncio Lima provaram que o Policial não cometeu nenhum crime, e que tudo foi orquestrado por um grupo político que tentou manchar a honra dele para lhe prejudicar no período de campanha eleitoral.
Entenda o caso
No dia 20 de setembro de 2024, enquanto Josemir Melo e cinco apoiadores faziam campanha no centro de Mâncio Lima, eles foram agredidos fisicamente e verbalmente por um grupo de apoiadores do candidato Chicão da distribuidora.
Uma apoiadora arremessou uma bandeira contra Josemir Melo, que atingiu o rosto dele. Logo em seguida ela foi orientada por apoiadores a ir à delegacia para simular que ela quem teria sido agredida.
A mentira foi logo disseminada em grupos de Whatsapp, e outras pessoas ligadas ao MDB começaram a xingar e caluniar o candidato.
Umas das pessoas que lhe caluniaram foi a servidora pública Maria José, do bairro Guarani. O caso foi levado ao conhecimento da Justiça para esclarecer a verdade. Josemir Melo cobrou dela uma retratação pública e o valor de vinte salários mínimo pelas ofensas sofridas.
Em uma audiência de conciliação, ocorrida na última sexta-feira, 14, a ofensora se retratou e pediu desculpas ao ex-candidato a vereador, que disse está arrependida e que ele não ofendeu a integridade física de ninguém.

Após o pedido de retratação, Josemir Melo aceitou as desculpas da ré e abriu mão de dar seguimento ao processo em que ele pedia vinte salários mínimos pela ofensas sofridas.
Em outra ação (0700483-03.2024.8.01.0015), em que uma mulher pedia medidas protetivas contra Josemir, a Justiça também se manifestou e negou o pedido da suposta vítima. Segundo o entendimento da Juíza e do Ministério Público a narrativa da suposta vítima não merecia acolhimento.
“No caso em tela, pelo que consta dos relatos remetidos pela autoridade policial com o expediente e pelas declarações da vítima, não vejo, neste momento, justa causa para o deferimento das medidas protetivas de urgência, uma vez que a promovente não relata
nenhuma ameaça em seu desfavor. Dessa forma, pelas razões acima elencadas, indefiro o pedido de medidas protetivas de urgência, requeridas pela promovente Alicia Roberta Alencar Lopes”, cita um trecho da decisão judicial.

Em sua manifestação, Josemir Melo disse que se manteve calmo e tranquilo diante das ofensas sofridas, pois sempre acreditou na Justiça. Segundo ele, quem mais sofreu com essa onda de mentiras foram seus familiares, principalmente sua esposa e uma irmã deficiente.
Para Josemir Melo, que também é formado em Direito, nem sempre quem vai à delegacia ou ao Poder Judiciário primeiro é detentor da verdade, e que a Justiça tem mecanismos para aferir a verdade em todas as situações.
De acordo com Josemir Melo, outras pessoas estão sendo investigadas pelas graves ofensas contra ele. Algumas irão responder nas esferas criminal e cível, conforme a gravidade das ofensas, e que o caso dele servirá como exemplo para campanhas futuras, e só assim as pessoas irão pensar duas vezes antes de atingir a honra alheia.
“Eu apresentei meu nome como candidato, pois pela vasta experiência e formação acadêmica eu sabia que poderia fazer muito por minha cidade, principalmente pelos jovens e pelas pessoas mais humildes. Após as ondas de ataques que sofri, muitos apoiadores deixaram de me seguir, pois acreditaram nas mentiras, e isso prejudicou minha campanha. Apesar do que sofri e do prejuízo de campanha, hoje estou aqui, de cabeça erguida e com a consciência tranquila de quem só quer fazer o bem pelas pessoas”, pontuou, Melo
Fonte: Acre Ocidental