Grupo rachado? jogo de 2026 começa com disputa interna e alianças em xeque; Bastidores do poder

Confira a movimentação do cenário político acreano na coluna Bastidores do Poder

Enquanto 2026 ainda parece longe no calendário, nos bastidores a corrida pelo Palácio Rio Branco já está em ritmo acelerado. De um lado, a vice-governadora Mailza Assis (PP) segue se articulando, andando, conversando, e fazendo o dever de casa para tentar se viabilizar como candidata. O esforço vem dando resultado: as últimas pesquisas mostram que ela começa a ganhar tração.

Do outro lado da pista, o senador Alan Rick (UB) também não está parado. Vem consolidando suas bases e tenta manter a dianteira nas intenções de voto, onde aparece bem posicionado. A meta? Chegar em 2026 liderando, como tem sido até agora.

Mas tem mais gente de olho nesse bonde. O deputado estadual Nicolau Júnior (PP), também vem se articulando. É um político novo, mas que tem acumulado muita experiência em gestão pública. Nicolau é daqueles que se não poder ajudar, não atrapalha. Não entra em briga e fica sempre na ‘mutuca’ aguardando o melhor momento para mexer com as pedras. De besta não tem nem o andar, portanto é um nome a ser considerado neste embate de 2026.

E como esquecer do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL)? Ele não faz questão de esconder: quer mesmo governar o Acre. O sonho é antigo e, pelo visto, continua firme e forte.

Agora, o mais curioso disso tudo é que três dos nomes citados — Mailza, Bocalom e Nicolau — pertencem ao mesmo grupo político. Como vão resolver essa equação sem racha até 2026? A conta, por enquanto, não fecha. Mas como diz o ditado: política é como nuvem, muda toda hora…

AS REGRAS DO JOGO

Como em qualquer jogo, a política também tem suas regras — e uma delas é bem clara: se o grupo que está no comando quiser continuar no poder, vai precisar chegar a um consenso. Alguém vai ter que ceder. Porque, sem unidade, a chance de derrota aumenta. E todo mundo sabe disso.

TEMOS EXEMPLO

A gente já viu esse filme em 2018, e o final não foi nada feliz. Quando um mesmo grupo político decide se dividir, o resultado costuma ser desastroso. Que o digam Ney Amorim e Jorge Viana — cada um puxando para um lado e, no fim das contas, os dois ficaram a ver navios. Política é soma, não racha. Mas tem gente que ainda insiste em repetir a receita que já deu errado…

NÃO É NOVIDADE

A prefeita de Senador Guiomard, Rosana Gomes (PP), já tem lado definido para 2026: seu apoio ao governo será para o senador Alan Rick (UB). Apesar de integrar o mesmo partido da vice-governadora Mailza Gomes (PP), Rosana nunca escondeu sua preferência por Alan. Nem mesmo os R$ 25 milhões em emendas destinados ao município por Mailza durante seu mandato no Senado foram suficientes para aproximá-las politicamente. O distanciamento sempre foi evidente, e a prefeita faz questão de deixar claro de que lado estará na disputa.

TUDO É POSSÍVEL!

Quando o assunto é disputa pelo governo, todo apoio conta — e quanto mais, melhor. Nessa hora, pragmatismo fala mais alto que qualquer rusga do passado. Por isso, não se espantem se começarem a surgir alianças que, até pouco tempo atrás, pareciam inimagináveis. Em política, o impossível só dura até a próxima eleição.

MARA ROCHA

Se semanas atrás era o MDB a noiva mais disputada da política acreana, agora quem está sendo cortejada é a ex-deputada federal Mara Rocha (sem partido). A coluna soube que aliados da vice-governadora Mailza Assis (PP) já sondaram Mara. E não para por aí — gente ligada ao senador Alan Rick (UB) também estaria de olho nela.

SONHO IMPOSSÍVEL?

Numa roda de conversa com algumas lideranças políticas, ouvi o seguinte: “A chapa dos sonhos seria Mailza para o governo, Jéssica Sales de vice e Mara Rocha ao Senado”. Sonho mesmo — e daqueles bem distantes. Tão improvável quanto Lula e Bolsonaro no mesmo palanque. Mas aí outro comentou algo que, apesar de absurdo, é difícil ignorar: “O eleitor acreano é machista, não vota em mulher. As próprias mulheres não confiam em candidatas, preferem homens.”

ELAS QUASE NÃO ESTAO LÁ!

Triste realidade. E se a gente olhar os números, o argumento encontra eco: só duas mulheres eleitas para a Câmara Municipal em 2024, três na Assembleia Legislativa e outras três na bancada federal. A representatividade feminina ainda engatinha no Acre — e isso diz muito sobre o nosso eleitorado.

PELO FIM DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA

Uma audiência pública proposta pelo deputado federal Cel. Ulysses (UB) e o senador Marcio Bittar (UB) lotou a sede da SEJUSP no Acre, reunindo juristas, forças de segurança e sociedade civil para discutir o PL 714/2023. O projeto, de autoria de Ulysses, busca impedir que criminosos reincidentes ou autores de crimes hediondos sejam soltos poucas horas após serem presos em flagrante — uma medida simples e óbvia, mas que, no Brasil, ainda precisa passar por longos debates para avançar.

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