Datafolha: Lula tem 24% de aprovação, menor patamar dos três governos

Segundo o instituto, o presidente mantinha a taxa acima de 35%, mas a alta do preço dos alimentos e polêmica sobre pix podem ter contribuído para a piora na avaliação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve a pior avaliação dos três governos com apenas 24% de aprovação, segundo pesquisa do Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14/2). Dois meses antes, quando o instituto fez a última avaliação, o índice estava em 35%. 

A reprovação do governo também alcançou recorde, com 41% — aumento de sete pontos percentuais da última avaliação. 

Segundo a pesquisa, o governo vinha mantendo estabilidade nas avaliações do terceiro mandato. A aprovação estava em 36% e a reprovação em 31%. 

A última vez que os números foram tão baixos foi em outubro e dezembro de 2005, durante a crise do mensalão, quando o governo atingiu 28% de aprovação. O ápice de reprovação, até então, foi em dezembro do ano passado, quando a taxa estava em 34%.

A pesquisa ainda aponta que, à mesma altura de mandato, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha uma reprovação semelhante (40%), mas aprovação melhor (31%). 

O levantamento ouviu 2.007 eleitores em 113 cidades, entre a última segunda-feira (10/2) e terça-feira (11/2). A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

Aumenta reprovação de apoiadores

O Datafolha também identificou aumento da rejeição de setores que costumavam apoiar o presidente. Entre os que tem renda de até dois salários mínimos, por exemplo, a aprovação caiu de 44% para 29%. Eles representam 51% da amostra populacional do instituto com margem de erro de três pontos percentuais. 

Por região do país, o Nordeste, reduto eleitoral petista, a menor aprovação também foi sentida, saindo de 49% para 33%. O local concentra 26% do eleitorado do presidente. A margem de erro também é de quatro pontos. 

Causas

O aumento da inflação, que elevou os preços dos alimentos, pode estar entre os principais motivos para a queda de popularidade. Outro ponto levantado pelo instituto foi a decisão da Receita Federal de fiscalizar pix que tivessem valor superior a R$ 5 mil, para pessoas físicas. Notícias falsas alimentaram a ideia de que o governo passaria a taxar o pix e, com isso, o governo precisou voltar atrás e deixar o controle fiscal. 

Fonte: Correio Brasiliense

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