A primeira Corrida do Rim, realizada neste domingo (9) em Rio Branco, reuniu 600 participantes em um percurso de 5 km, marcando o início da Semana do Rim. O evento tem como objetivo conscientizar a população sobre as doenças renais crônicas e incentivar hábitos saudáveis.
De acordo com a médica nefrologista Jarinne Nasserala, uma das organizadoras da corrida, a hipertensão e a diabetes são as principais causas de doenças renais crônicas. “Essas doenças estão ligadas aos nossos hábitos de vida. A corrida é um exercício que ajuda a reduzir a pressão arterial e o nível de glicose no sangue. Queremos que as pessoas despertem para a importância da prevenção por meio da atividade física”, destacou.

Confira a programação em todo o estado
A Semana do Rim continua com uma série de atividades voltadas à conscientização e prevenção das doenças renais. Na segunda-feira (10), haverá um adesivaço em frente ao Hospital do Rim, às 17h. No dia 11 (terça-feira), a ação chega a Brasileia, com palestras na Clínica Rio Alto Acre.
Na quarta-feira (12), ocorre o Dia D da Saúde Renal, em frente à Escola Neutel Maia, com doação de sangue, exames de creatinina e atendimento médico. Já no dia 13 (quinta-feira), será realizado o Simpósio do Rim na Uninorte, seguido por uma panfletagem no Lago do Amor no dia 14 (sexta-feira).

O evento também inclui o primeiro Torneio de Vôlei do Rim no dia 15 (sábado), encerrando a programação no domingo (16) com a quarta Pedalada do Rim, que sairá da Uninorte.
A Semana do Rim reforça a importância do diagnóstico precoce e da adoção de hábitos saudáveis para prevenir as doenças renais, incentivando a população a cuidar melhor da própria saúde.

Competição e superação
Entre os participantes, Valdir Cruz da Silva se destacou ao completar os 5 km em 16 minutos e 30 segundos, garantindo a primeira colocação. Com seis anos de experiência no atletismo, ele compartilhou sua rotina de treinos. “Estou na faixa de uns seis anos aí, mais ou menos nessa casa aí, que eu estou levando a sério o esporte, treinando todo dia pesado. Trabalho o dia todinho, quando saio do serviço vou treinar durante a noite, depois das 6 horas. E é isso aí, estamos na luta.”Competição e superação

Outra competidora de destaque foi Rosângela Souza, corredora profissional há 13 anos, com participações em ultramaratonas e provas internacionais. “Antes, a corrida não era tão popular no estado. Hoje, vemos muita gente aderindo à prática. Conheço pessoas que começaram a correr e não precisam mais de remédios para pressão ou rins. A corrida é um estilo de vida”, disse Rosângela, que participou do evento.
