Estado começou o ano com o maior quantidade de registros para o mês de janeiro na série histórica, mas, a partir do início das chuvas em vários municípios, índice reduziu drasticamente. Período endêmico dos focos costuma ser durante o verão amazônico, após a incidência de chuvas.
Em meio ao inverno intenso, o número de queimadas reduziu quase 100% nos primeiros quatro meses de 2025 no Acre, segundo o painel de queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Por meio da plataforma, é possível verificar que foram 8.551 focos detectados pelos satélites do órgão no segundo semestre do ano passado. Já no primeiro quadrimestre deste ano, que coincide com a época de chuvas em todo o estado, conhecida como inverno amazônico, foram apenas 43 queimadas. A redução é de 99,5%.
O ano começou com a maior quantidade de registros para o mês de janeiro na série histórica no Acre, com 43 focos de calor detectados. Até então, no monitoramento que começou em 1998, o maior número detectado havia sido de 24 queimadas em 2022.
A partir de fevereiro, quando começaram as chuvas intensas em vários pontos do estado, o número começou a cair. Ainda nos quatro primeiros meses do ano, pelo menos 10 municípios do Acre ficaram em situação de emergência por conta da elevação de rios e igarapés.
Na capital, pelo menos 169 famílias chegaram a ficar em abrigos da prefeitura.
Fonte: Inpe