Por Eliton Dias
Mâncio Lima – Com a cheia do Rio Moa, a pesca na região tem enfrentado desafios, resultando em uma oferta reduzida de peixes como piau e mandi. A escassez elevou os preços, que variam entre R$ 23 e R$ 25 reais, e tem dificultado o abastecimento do mercado local.
A procura por peixes de rio, considerados mais saborosos do que os de cativeiro, aumentou significativamente, especialmente com a proximidade da Semana Santa. No entanto, os pescadores não estão conseguindo atender à demanda. “Quando os clientes chegam, muitas vezes o peixe já acabou”, relata um comerciante local.
A tradição de consumir pescado no período religioso e a preferência pelo peixe fresco impulsionam ainda mais a busca, tornando o produto um item cada vez mais disputado nas feiras e mercados. Moradores relatam dificuldades em encontrar peixes e, quando disponíveis, os preços estão mais altos que o normal.
Diante desse cenário, uma solução viável para evitar a escassez é o aumento da comercialização de peixes criados em cativeiro na região. Com a produção controlada, esses peixes garantem uma oferta mais estável e podem ajudar a equilibrar os preços, tornando o pescado mais acessível para a população.
Além disso, investir na piscicultura local pode fortalecer a economia e reduzir a dependência da pesca artesanal, especialmente em períodos de cheias e dificuldades naturais. Pequenos produtores da região já começam a apostar na criação de tambaqui, matrinxã e outras espécies, oferecendo uma alternativa viável para o mercado.
Com a Semana Santa se aproximando, a tendência é que a procura continue em alta, e a oferta de peixes de cativeiro pode ser uma alternativa para atender à demanda sem comprometer o consumo da população.