Acre não registra morte por Coqueluche há quase 10 anos, diz boletim epidemiológico

Último caso confirmado no estado foi 2019, quando teve 22 notificações e três casos confirmados

De acordo com o boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) na última semana, o estado não registra morte por Coqueluche desde 2014, quando teve apenas um óbito causado pela infecção. 

Nos primeiros meses de 2025 já tiveram duas notificações/Foto: Reprodução

Nos primeiros meses de 2025, foram registradas duas notificações da infecção, o número é alarmante, pois nos anos de 2024 e 2023, foram registradas apenas três notificações durante todo o ano.

O último caso confirmado de coqueluche no Acre foi em 2019, quando o estado registrou 22 notificações e confirmou três delas

O que é a Coqueluche? 

 A Coqueluche é uma infecção respiratória. A transmissão é causada por uma bactéria chamada Bordetella pertussis

A contaminação da Coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa suscetível por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.

VEJA MAIS: Acre registrou duas notificações de coqueluche em 2025; número já é quase o total registrado ano passado

O período de incubação da doença, ou seja, período entre a infecção e o aparecimento dos primeiros sintomas, pode variar de 4 a 21 dias, sendo mais comum de 5 a 10 dias.

Ela se estende do 5º dia após a exposição do doente até a 3ª semana do início das crises de tosse paroxísticas (tosse súbita incontrolável, com tossidas rápidas e curtas).

Em crianças menores de 6 meses, pode prolongar-se por até 4 a 6 semanas após o início da tosse.

O principal fator de risco da Coqueluche é a falta de vacinação. No Sistema Único de Saúde (SUS), em atenção ao Calendário Nacional de Vacinação, a imunização contra a doença é oferecida para crianças a partir de 2 meses de vida até menores de 7 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias pós-parto) não vacinadas durante o período gestacional e para grupos prioritários: profissionais da saúde, parteiras tradicionais e estagiários da área da saúde.

Cenário nacional:

O Brasil registrou 7.283 casos de coqueluche em 2024, o que configura um aumento de 3.303% quando comparado com o ano de 2023, cujo total foi de 214.

Em 2025, até a semana epidemiológica (SE) 9, foram confirmados 610 casos, os estados que mais apresentaram casos da doença foram São Paulo (120), Minas Gerais (115), Paraná (111) e Rio Grande do Sul (89).

Segundo painel epidemiológico do Ministério da Saúde, o Brasil registrou quatro óbitos por coqueluche em 2025, nos estados de Minas Gerais (2), Maranhão (1) e Rio Grande do Sul (1).

Fonte: ContilNet

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