
As mulheres são minoria na Assembleia Legislativa, a composição da casa é formada apenas pelas deputadas Maria Antônia (PP), Antônia Sales (MDB) e Michelle Melo (PDT). Pouco, muito pouco, para um eleitorado majoritário. As duas primeiras são veteranas de vários mandatos. Trilham caminhos diferentes: Maria Antônia trilha por uma atuação mais social, com casas de apoio para abrigar famílias que vêm dos municípios em busca de tratamento de saúde, sempre dedicada à causa dos hansenianos e por melhoria na saúde pública. É voltada ao extremo a este tipo de ação. Antônia Sales molda o seu mandato em cobranças ao governo por melhorias, principalmente, no sistema de saúde. Não teme em denunciar o que considera errado no governo e cobrar promessas para beneficiar os moradores do Vale do Juruá. Sempre foi uma guerreira na tribuna. Michelle Melo, de primeiro mandato, não foge a um enfrentamento, especialmente, quando tem de fazer cobranças ao governo para atender direitos dos servidores e da faixa social dos menos favorecidos. É uma grata surpresa no parlamento. Uma voz sempre altiva. Pelas estruturas e base eleitorais que possuem e por mérito, somente se acontecer um ponto fora da curva é que deverão deixar de voltar para novos mandatos na ALEAC. Quem sabe, novas mulheres não se elejam no próximo pleito, para aumentar a bancada feminina e mais vozes sejam somadas às atuais parlamentares, para bradar na defesa das causas das mulheres. Assim se espera. A próxima legislatura da ALEAC seria bem melhor com um maior número delas. Com certeza.